Chapter 4 Capítulo 4

_ Flora, eu já te falei que essa é a minha casa e eu gosto sim, muito da comida da Martha.

Clara - Com licença, vou ver a Luna. - Acho que ela viu a saia justa que estávamos e saiu.

Flora - Quem é essa garota? - Eu revirei meus olhos.

_ É a nova babá da Luna! - Ela fez uma cara de brava e falou.

Flora - Eu não gostei dela, quero que você a demita! - Eu dei uma gargalhada alta, e tive que responder.

_ Quem você acha que é para me exigir algo? Você não é minha esposa, e você também não gosta da minha filha! - Ela me olhou e respondeu.

Flora - Essas garotas com carinha de boa moça não valem nada! - Martha jogou uma colher na pia e se virou.

Martha - Dona Flora, me perdoe, mas a senhorita está tirando conclusões precipitadas, ela é uma menina ingênua, não tem pai nem mãe. Eu ajudei a criá-la... eu a conheço desde que nasceu. Então não fale da minha menina assim! - Nunca vi a Martha tão brava, mas não é pra menos, essa sem classe não sabe ficar quieta.

Flora - Eu não admito que uma criada fale assim comigo, você está demitida! - Como é que é? Quem ela pensa que é para demitir minha empregada e cozinheira, ela vai se ver comigo.

_ Martha, ela está louca... você pode voltar para suas atividades, ah e o seu café está maravilhoso. Flora te espero no meu escritório! - Falei firme, e senti que a Flora estremeceu de medo.

Cheguei ao meu escritório, em seguida ela entra.

Flora - Meu amor, ela pensa que pode falar comigo daquele jeito e voc.... - Eu não estava maia aguentando a voz irritante dela.

_ FLORA, ESSA CASA É MINHA... QUEM DESPEDE OU CONTRATA ALGUÉM SOU EU E NÃO VOCÊ! VOCÊ ME ENTENDEU? - Ela arregalou os olhos para mim, mas me respondeu.

Flora - Mas logo serei a dona dessa casa e quando eu for, eu .... - Eu dei uma gargalhada sarcástica.

_ Isso mesmo .... Quando você for... por enquanto não é! E por favor suma da minha frente, você está horrorosa com essa barriga! - Ela saiu chorando, não sei se era cena ou se ela se magoou, mas eu não consigo mais olhar para ela.

Eu estava indo para o meu quarto tomar banho, quando ouvi as gargalhadas vindo do quarto da Luna.

Luna - Agora eu serei a guerreira valente e você será a princesa indefesa! - Eu espiei pela fresta da porta, elas estavam vestidas de princesa, Clara era magra e baixinha, ela colocou um vestido da Luna que ainda não servia nela, mas ficou perfeito naquele corpo, ela se abaixou e empinou o seu bumbum para a porta, porém estáva de short, mas Deus que visão, meu amigo ficou duro feito pedra... ela logo se levantou e ficou em cima da cama.

Clara - Ou não... estou presa... quem irá me salvar desse dragão cruel (uma pelúcia) Por favor guerreira destemida, me salve! - Minha mãe tinha razão. Entrei no quarto, Clara ficou com vergonha.

_ Será que posso brincar também? - Clara ia se levantar para sair do quarto, quando Luna falou.

Luna - Claro papai, você será o príncipe que salvará a princesa! - Clara ficou sem jeito.

Clara - Luna, você então pode ser a princesa! - Ela ficou triste.

Luna - Ah não Clara... eu gosto quando você é a princesa! - Clara se rendeu aos olhinhos de tristeza da Luna.

Clara - Tudo bem, então! - Entrei na brincadeira, ela continuou na cama, a cama era a torre da princesa.

_ Será que tem uma princesa por aqui? - Clara estava toda vermelha, mas entrou na brincadeira.

Clara - Ah meu Deus, estou presa.... Quem será o príncipe que me irá me salvar!? - Dei um sorriso maroto e respondi.

_ Eu.. vou salvar a bela princesa... oh não tem um dragão poderoso aqui! - O dragao era a Luna.

Luna - Rhuaa.. ruahh... ruaah - Peguei minha espada de brinquedo e bati no dragão que caiu no chão. Clara estava rindo, que risada maravilhosa.

Clara - Meu príncipe, você me salvou! - Ela ia apertar minha mão, então Luna se levantou e falou.

Luna - Ah não, não é assim... você papai deve beijar a princesa! - Clara ficou um pimentão de vergonha.

Clara - Luna... isso não é legal, seu pai é ... - Nem deixei ela terminar de falar e a surpreendi com um beijo, no começo ela não aceitou, mas logo se rendeu, que lábios... que beijo maravilhoso.. não quero mais parar de beijá-la. Até que ouço a porta abrir.

Flora - Que pouca vergonha é essa?? Já no primeiro dia ela está colocando as asinhas de fora?? - Flora estava revoltada, e com razão, soltei a Clara que estava vermelha e com os olhos marejados, ela simplesmente se retirou do quarto.

CAPÍTULO 4 CLARA.

Quando o Senhor Vitor entrou para brincar conosco, eu não me senti muito a vontade, ele me olhou de uma forna estranha... ahh não sei explicar, mas quando ele me beijou foi ótimo nenhum dos beijos que dei na escola foi igual ao dele. Um beijo que me despertou muitas coisas... não sei o que, mas foi bom. Mas como nem tudo são flores a Senhora Flora entrou no quarto igual a um furacão, mas a culpa não foi minha. Saí de lá correndo, e fui para o jardim chorar.

_Que merda já no meu primeiro dia fiz uma burrada, com certeza ele vai me demitir. _ Eu estava tão presa em meus pensamentos que não vi.

Segurança _ O que essa bela donzela faz aqui fora chorando? _ Levei um susto e tanto.

_ Caramba, você me assustou! _ Falei colocando a minha mão esquerda sob o meu coração.

Segurança _ Perdão, essa não foi a minha intenção. _ Dei um sorriso amarelo.

_ Tudo bem, apenas digamos que fiz algo muito errado já em meu primeiro dia. _ Ele deu uma gargalhada alta.

Segurança _ Tudo bem acontece, quem nunca errou que atire a primeira pedra! _ As lágrimas deram lugar ao sorriso.

_ Vai dizer que você também fez merda em seu primeiro dia?! _ Perguntei na curiosidade.

Segurança _ Quase perdi minha cabeça, literalmente. Eu não sabia que Sra Flora era a sua noiva e dei em cima dela! _ Olhei incrédula para ele.

_ Olha você é bem corajoso hein... _ Ele deu uma gargalhada.

Segurança _ A propósito me chamo Fernando, mas pode me chamar de Nando! _ Sorri para ele e me apresentei.

_ Prazer Fernando, sou a Clara. _ Ele sorriu simpático.

            
            

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